Expressões Laicais se encontram no Congresso Nacional para Novas Comunidades

Acontece na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), neste fim de semana, de 4 a 6 de novembro de 2022, o Congresso Nacional para Novas Comunidades. Na programação para esses três dias, haverá palestras, adoração ao Santíssimo Sacramento e momentos de oração, no Rincão do Meu Senhor. As missas serão celebradas no Santuário do Pai das Misericórdias.

O encontro deste ano, com o tema: “É preciso renovar a mesma novidade – Eis que eu renovo todas as coisas” (Ap 21,5), terá a participação de Kátia Roldi Zavaris, coordenadora Nacional do CHARIS – Serviço da Renovação Carismática Católica (RCC), organização que articula as novas comunidades. Também participam, além de fundadores de diversas comunidades, representantes da Comissão Episcopal para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O bispo de Campos dos Goytacazes (RJ), dom Roberto Ferreria Paz, participa do encontro na condição de bispo referencial para as Novas Comunidades e o bispo de Paranavaí (PR), dom Mário Spaki, na condição de bispo referencial para o CHARIS. O padre Wagner Ferreira, vice-reitor do Santuário do Pai das Misericórdias, preside a missa de abertura, na sexta-feira (04), às 20h, e a missa de encerramento, no domingo (06), às 15h.

Sobre as Novas Comunidades

No decurso dos séculos, o Espírito sempre suscitou, na Igreja, realidades novas que servem como uma resposta aos desafios da Igreja no seu tempo. Na modernidade, os ares do Concílio Vaticano II (1962-1965) favoreceram o surgimento de “novas formas de vida evangélica”, dentre elas, os Movimentos Eclesiais e as Comunidades Novas, ou podemos chamá-las de Novas Comunidades.

Na década de 1970, as Novas Comunidades começaram a surgir na França e nos EUA, tornando-se um fenômeno mundial. No Brasil, as primeiras Comunidades surgiram na década de 80. Já, na década de 90, viu-se o surgimento de inúmeras Novas Comunidades, as quais, hoje, superam o número de 500 no Brasil.

O Concílio do Vaticano II pedia uma Igreja inserida no mundo, capaz de atraí-lo para Cristo e dar respostas aos desafios de seu tempo. Papa João Paulo II, na memorável Vigília de Pentecostes, de 1998, chamou os Movimentos Eclesiais e as Novas Comunidades de “providencial resposta do Espírito”. Isso porque, por meio das Novas Comunidades e Movimentos Eclesiais, leigos que se consagram a Deus, a partir de um carisma e sob o dom e a radicalidade dele, vivem o seu batismo de forma autêntica num mundo dilacerado pelo secularismo.

Conheça a programação (aqui).

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