Dom José Francisco Rezende Dias
Dom José Francisco nasceu no dia 2 de abril de 1956, em Brasópolis – MG. Filho de Higino Strazzer Dias e Maria do Rosário Rezende Dias, tem cinco irmãos. Fez o Ensino Fundamental na Escola Estadual Cel. Francisco Braz, em Brasópolis – MG, e terminou o Ensino Médio no Colégio Pré-Universitário, em Pouso Alegre – MG.
Cursou Filosofia no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre (1973-1974) e depois Teologia no Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté, São Paulo (1975-1978). Especializou-se em Teologia Espiritual pelo Pontifício Instituto Teresianum de Roma (1987-1989).
ANTES DO EPISCOPADO
Ordenado presbítero em sua cidade natal no dia 10 de novembro de 1979, exerceu funções como Vigário Paroquial nas paróquias de Silvianópolis, Carvalhópolis, Turvolândia, Paraisópolis e Sapucaí Mirim, todas em Minas Gerais (1979 a 1983); foi Reitor do Convívio Teológico São José, em Taubaté – SP – onde moravam e estudavam os seminaristas de Teologia da Arquidiocese de Pouso Alegre – MG (1983 a 08.1987); Diretor Espiritual e Reitor do Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre – MG (1990 a 07.1993); Pároco da Paróquia de Santa Rita de Caldas – MG (08.1993 a 01.1996); Diretor do Instituto Teológico Interdiocesano São José, hoje, Faculdade Católica (02.1996 a 1999); Formador dos Seminaristas de Teologia; Vigário Geral da Arquidiocese de Pouso Alegre (06.1997 até ser nomeado bispo da mesma Arquidiocese) e Reitor da Comunidade Teológica, Seminário da mesma Arquidiocese (2000).
COMO BISPO
Eleito Bispo Titular de Turres Ammeniae e Auxiliar da Arquidiocese de Pouso Alegre – MG, pelo Papa João Paulo II, no dia 28 de março de 2001, sendo sagrado Bispo no dia 2 de junho de 2001. Colaborando com o pastoreio de Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho de 2001 a 2005, Dom José Francisco Rezende Dias teve um ministério bastante fecundo, ajudando a implantar e desenvolver o projeto pastoral “Formamos a Igreja Viva”. Nomeado Bispo da Diocese de Duque de Caxias-RJ em 30 de março de 2005, tomou posse no dia 12 de junho do mesmo ano, sucedendo a Dom Mauro Morelli. No dia 12 de maio de 2011, durante a 49ª Assembleia Anual do Episcopado Brasileiro, realizada em Aparecida – SP, foi eleito Secretário do Regional Leste-1 da CNBB. A 30 de novembro de 2011, foi nomeado Arcebispo Metropolitano de Niterói pelo Papa Bento XVI, sucedendo ao então Arcebispo Dom Frei Alano Maria Pena, OP, que renunciara ao governo, em conformidade com o c. 401 §1 do Código de Direito Canônico.
COMO ARCEBISPO
Dom José Francisco Rezende Dias tomou posse no dia 12 de fevereiro de 2012, às 15h, em cerimônia realizada no Ginásio Caio Martins, em Icaraí, Niterói-RJ.
Iniciou o pastoreio realizando visitas pastorais nas paróquias da Arquidiocese de Niterói e, no dia 12 de maio, inaugurou a nova Capela do Seminário Arquidiocesano de São José.
Em 1º de julho de 2015, após eleição em reunião ordinária na sede do regional Leste 1 da CNBB é eleito vice-presidente, em substituição a Dom Luciano Bergamin, CRL, tomando posse no mesmo dia.
Em 09 de maio de 2019, foi eleito presidente do Regional Leste 1 da CNBB durante a última 57ª Assembleia Geral da CNBB para o mandato de 4 anos (2019 – 2023).
TÍTULOS RECEBIDOS:
– Título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro – ALERJ (01.03.2012);
– Título de Cidadão Niteroiense – Câmara Municipal de Niterói – RJ (02.03.2012) ;
– Título de Cidadão Gonçalense – Prefeitura de São Gonçalo – RJ (10.07.2013).
– Título de Cidadão Rio Bonitense – Câmara Municipal de Rio – Bonito – RJ – (07.05.2015)
Explicação do Brasão
Escudo
O brasão está dividido em dois campos: azul e vermelho. No centro dos campos encontra-se uma flor de lis prateada. Encimando a flor de lis, uma tesoura arquitetônica prateada. Por detrás da flor de lis e à frente da tesoura de telhado, atravessam os dois campos da haste de uma cruz dourada. Aos pés da cruz, no campo vermelho, encontra-se um cordeiro.
Insígnias
Chapéu prelatício de quatro fileiras de borlas verdes. Cruz processional arquiepiscopal de duas traves, em ouro. Pálio de arcebispo metropolitano.
Mensagem simbólica
O campo azul simboliza o plano espiritual e transcendental. O campo vermelho identifica a vida temporária e terrena com os seus contrastes, redimido pelo sangue de Cristo.
A tesoura de prata, uma peça da arquitetura que sustenta o telhado, lembra também o esquadro do carpinteiro. A tesoura da cumeeira da casa é o que confere estabilidade ao telhado; sem ela o primeiro vento forte levaria a casa toda. Os dois significados remetem a São José, patrono do prelado e padroeiro da Igreja Universal. O esquadro foi seu instrumento de trabalho e a cumeeira da casa evoca o seu amparo de cuidador da Sagrada Família.
Sob a proteção encontra-se a flor de lis prateada, símbolo de Maria, Mãe de Deus e Mãe da Igreja. Pela flor de lis e sobre a cumeeira passa a Cruz do Cristo Ressuscitado, banhada na luz dourada do amanhecer, razão e sustento de nossas vidas. Ele é o Cordeiro Pascal: “Digno é o Cordeiro imolado de receber o poder e a riqueza, a sabedoria, a força, a honra e o louvor” (Ap 5,12). Ao mesmo tempo, aos pés da Cruz encontramo-nos todos nós simbolizados pelo cordeiro do único rebanho (Jo 10,1). A Cruz do brasão centra-se na cruz processional e nas pequenas cruzes do pálio, identificando a centralidade do Mistério da salvação trazida por Cristo, nosso Senhor. Toda nossa humanidade, simbolizada em Maria, José e no cordeiro converge para Ele.
O lema “Vivamos por Ele” quer ser a resposta ao amor gratuito de Deus: “Nisto se manifestou o amor de Deus por nós: Deus enviou o sei Filho único ao mundo para que vivamos por Ele” (1Jo 4,9). Esse o sentido da vida em plenitude (Jo 10,10)