Maior

Propedêutico

De acordo com a Ratio fundamentalis, a etapa do Propedêutico é definida como: “preparação de caráter introdutório, com vista à sucessiva formação sacerdotal”. Iniciada logo após a etapa de discernimento vocacional [encontros vocacionais], visa a complementar e aprofundar os seminaristas nessa etapa no “processo de Iniciação à Vida Cristã”, bem como aprofundar o caminho de discernimento, já iniciado nos encontros vocacionais

Esta etapa tem por objetivo principal “assentar sólidas bases para a vida espiritual e favorecer um maior conhecimento de si para o crescimento pessoal”, por meio da oração, pela vida sacramental, pela introdução à recitação da Liturgia das Horas e por maior contato com a Palavra de Deus. Este período de formação apresenta um caráter querigmático, marcado pelo encontro com o próprio Cristo, no qual aquele que o vive deverá tratá-lo também como um tempo de discernimento vocacional, no âmbito de uma preparação para as próximas etapas da formação inicial.

Discipulado

“A experiência e a dinâmica do discipulado – que (…) dura por toda a vida e abarca toda a formação presbiteral – exige pedagogicamente uma etapa específica, na qual se apliquem todas as energias possíveis para enraizar o seminarista na sequela Christi”. A etapa discipular, que, regularmente, corresponde ao tempo dos estudos filosóficos, representa o caminho pedagógico-espiritual, em que o seminarista deve se alicerçar em suas decisões, escolhas pessoais e práticas de vida quotidiana comunitária no seguimento de Jesus. “O discípulo é aquele que é chamado pelo Senhor a ficar com Ele (cf. Mc 3,14), segui-lo e tornar-se missionário do Evangelho. Ele aprende quotidianamente a entrar nos segredos do Reino de Deus, vivendo uma relação profunda com Jesus.”

Ao se contemplar o processo formativo para o sacerdócio já em germe na iniciação à vida cristã e continuado permanentemente depois da ordenação, como uma parte específica do caminho do seguimento de Jesus, o discipulado aparece como uma preparação prévia àquilo que é próprio do sacerdócio. O seminarista, na etapa do discipulado, antes de se preocupar mais propriamente com a formação da imagem sacerdotal de Jesus em si, a ser impressa pelo caráter da ordenação, deve se ocupar da formação da imagem de Jesus já impressa pelo caráter do batismo. Em suma, para formar bons sacerdotes na configuração, é preciso, antes, formar homens santos no discipulado.

Uma vez terminada a etapa propedêutica, o seminarista é inserido no caminho formativo próprio do Seminário Maior, o qual exige que ele se integre na dinâmica de uma busca de um maior amadurecimento vocacional e de um maior aprofundamento no caminho da santidade, próprio da vocação batismal. Ou seja, é necessário que o processo formativo ajude o seminarista a “amadurecer sua decisão definitiva de seguir o Senhor Jesus por meio do itinerário formativo proposto pela Igreja no Brasil para se assumir o presbiterado”.

Todavia, para que o seminarista possa aprofundar o seu discernimento vocacional e viva de maneira radical e sóbria a sua busca de santidade, é necessário que tenha suficientes subsídios humanos, de modo que a formação humana se constitua como “o fundamento de toda a formação sacerdotal”. Portanto, na etapa discipular, destaque-se “a centralidade do itinerário formativo sobre a maturação afetiva e humana do seminarista a partir do seu contínuo crescimento espiritual”.

Assim sendo, nessa consciência de que a base na qual se fundamentam a vida e a santidade presbiteral é uma sólida formação humana, a etapa discipular tem como objetivo principal “educar a pessoa à verdade do próprio ser, à liberdade e ao domínio de si, com vista à superação das diversas formas de individualismo, e ao dom sincero de si que dá lugar a uma generosa dedicação aos outros”. Para tanto, é preciso haver um frequente “acompanhamento formativo sistemático sobre a formação da personalidade dos seminaristas, agregando, quando necessário, a assistência e o auxílio especializado de outros profissionais”.

De tal modo, auxiliado pela ação da graça, o amadurecimento da personalidade do seminarista o conduzirá a um contínuo crescimento espiritual e a uma melhor preparação para viver a etapa configurativa, assumindo, gradativamente, os compromissos próprios e definitivos da vida sacerdotal.

Configuração

“A etapa configurativa, que regularmente corresponde ao tempo dos estudos teológicos, se distingue por ser o percurso formativo onde mais se intensifica a exigência e a necessidade de iniciativas claras por parte do seminarista que revelem seu desejo e compromisso de deixar-se configurar a Cristo, Pastor e Servo”[16]. Por Configuração, portanto, compreende-se a penúltima etapa da formação inicial para a vida presbiteral diocesana e, por isso, espera-se do candidato um maior amadurecimento em todas as dimensões essenciais da formação, a saber: humana, espiritual, pastoral-missionária e intelectual. É o tempo de consolidar o caráter humano e a identidade presbiteral, a fim de desenvolvê-los sempre mais, ao longo do exercício ministerial.

Para melhor concretizar seu processo de configuração a Cristo, esta etapa tem como intuito levar o seminarista a reconhecer e manifestar o seu compromisso explícito com o seguimento de Cristo, Bom Pastor e Servo. Por isso, exige-se a capacidade de desempenhar, satisfatoriamente, as funções de liderança nas equipes de serviço que compõem o Seminário São José, uma participação ativa na tomada de decisões que influenciam o bom funcionamento de toda a estrutura do Seminário, no espírito de cooperação entre os outros membros da comunidade da Configuração, a clareza nas relações interpessoais estabelecidas dentro e fora da instituição, a vivência afetiva e efetiva da espiritualidade de Cristo Bom Pastor, como sinal de uma fé sólida, traduzida em boas obras de justiça, e um verdadeiro interesse pelo conhecimento da doutrina cristã, bem como a capacidade de apresentá-la, adequadamente, aos mais variados membros do povo de Deus. Assim sendo, o seminarista dará passos mais concretos em seu caminho de configuração a Cristo, caminho esse que não se encerra com a Ordenação Presbiteral, mas que se consolida a cada dia de sua vida, sobretudo na comunhão com a vontade de Deus.

Ano Missionário

O Ano Missionário não deve ser entendido como um tempo isolado na formação sacerdotal, embora aconteça durante um ano, após o primeiro ano do curso de Teologia. O seminarista deixa o seminário e passa a residir em uma comunidade paroquial, dentro da Arquidiocese, ou em uma de nossas Igrejas-irmãs. A etapa está, necessariamente, integrada ao processo formativo e é uma fase constitutiva da formação sacerdotal, na Arquidiocese de Niterói.

Tendo em vista que o Seminário não consegue concluir, por completo, a formação sacerdotal, o Ano Missionário se torna uma possibilidade de preencher uma série de vazios no decurso da formação. Não obstante, não deve ser confundido com o período de interrupção, solicitado para algum formando, em vista de um melhor discernimento ou superação de problemas pessoais.

O grande objetivo desse ano é preparar o candidato ao ministério sacerdotal. Movidos pelos princípios da caridade pastoral, já trabalhados ao longo dos anos, os seminaristas devem colaborar efetivamente, com os frutos de seu processo formativo, para o crescimento da comunidade para a qual é enviado. Como consequência, também se desenvolverá em seu processo de formação, visto que será impelido a aplicar e ampliar as suas capacidades humanas, intelectuais, espirituais e pastorais. Nesse sentido, essa etapa permite ao seminarista um maior amadurecimento de sua identidade sacerdotal, para que a concretize na atividade missionária própria do ministro diocesano.

Da mesma maneira, podemos recordar as palavras do Papa João Paulo II, na Redemptoris Missio, que iluminam e motivam essa etapa formativa: “a própria formação dos candidatos ao sacerdócio deve procurar dar-lhes ‘aquele espírito verdadeiramente católico que os habitue a olhar para além dos confins da própria diocese, nação ou rito, indo ao encontro das necessidades da missão universal, prontos a pregar o Evangelho por todo o lado’”.

SEMINARISTAS

Propedêutico (10)

Antônio Jorge C.G. Martinez
Gabriel Trindade do Nascimento
Gustavo Lemos de Abreu
Luiz Fernando Alves de Oliveira
Lucas Moreira Costa
Rafael dos Anjos Almeida
Rafael Peterson P. Antunes
Ronald Quintanilha de Latos Lopes
Thiago Oliveira
Vitor Emanuel T. da Silva

Discipulado/Filosofia (15)

1°ano (4)
Enival da Costa Souza Júnior 
Gabriel Macêna da Silva 
Jean Lucas Pimentel Valeriote 
João Pedro Monteiro Gonçalves 

2°ano (6)
Gabriel Henrique Teixeira Caldas 
Gabriel Lima Rosa 
José Juarez Ramalho Cardoso 
Lucas Pereira Ribeiro  
Thiago João dos Santos da Silva
Wellington Monteiro Silva 

3°ano (5)
Bernardo César Pereira Barreto
Henry Joseph Pereira Pedrosa
João Marcos Lino Tavares 
Lucas Oliveira de Alcântara Silva 
Paulo César Vieira dos Santos

Configuração/Teologia (20)

 1°ano (5)
Artur José Mendes de Oliveira
Douglas Pereira Alves Gonçalves 
Felipe Soares Viana 
Lorhan de Souza Portela 
Marcos Felipe da Silva Sodré 

Ano missionário (7)
Bruno Alvim Silveira 
David Azevedo Santos 
Eduardo Falcão Areda da Silva 
Guilherme Ferreira Tavares 
Lucas de Andrade Motta 
Matheus Gomes Teixeira 
Paulo Giovani Ribeiro Gomes

2°ano (5)
Gabriel Barreto Cardoso 
Hugo Farias Silva 
Lucas Christóvão Moreira 
Pedro Ivo Izabel Chicrala 
Renato Alves Peruna

3°ano (5)
Breno Cury Alheiro da Silva 
Eduardo Dias Reis 
Glauber Araujo Macedo 
Gustavo Pereira da Silva Ferreira   
Higor Santana Alves

4°ano (5)
Eloy Rodrigues Maia do Nascimento 
Hugo dos Santos Nascimento  
Leonardo Quintanilha Rigueira
Lucas Pereira da Silva 
Rafael da Silva Pinheiro 

TOTAL: 52

Diáconos transitórios (7)
Gabriel dos Santos Ramalho 
Jean da Conceição Lopes 
Kelvin Pereira Pessanha 
Leandro Dantas de Medeiros   
Lucas Machado da Silva 
Pedro Henrique Ferreira Oliveira 
Rafael Ronzani da Cunha

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