Diocese de Petrópolis acolhe fiéis e Bispos de várias dioceses para a ordenação episcopal do novo Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
A manhã deste sábado foi de grande alegria e espiritualidade na Catedral Imperial de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis (RJ), onde foi celebrada a ordenação episcopal de Dom José Maria Pereira. Inspirado pelo lema “Vim para servir!”, o novo Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro foi acolhido por uma igreja repleta de fiéis leigos e leigas, padres, diáconos, amigos e diversos Bispos do Regional Leste 1 da CNBB, além de representantes de dioceses irmãs.
A solene celebração foi presidida por Dom Orani João Tempesta, Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, e teve como Bispos co-ordenantes Dom Gilson Andrade, Bispo de Nova Iguaçu e presidente do Regional Leste 1, e Dom Joel Portella Amado, Bispo de Petrópolis. Também estiveram presentes o Metropolita responsável pela Província Eclesiástica de Niterói, Dom José Francisco, Arcebispo Metropolitano, e Dom Geraldo de Paula, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Niterói, junto a outros Bispos que se uniram em comunhão e oração neste momento de graça.
Durante sua saudação, Dom Joel destacou a longa caminhada de Dom José Maria na Diocese de Petrópolis, onde serviu por 38 anos, com especial dedicação à animação vocacional.
“Quem não tocou ou foi tocado pelo ministério de Monsenhor — agora Dom — José Maria? Ele rodava pelos quatro cantos de nossa Diocese com sua Kombi, chamando tantos a refletirem sobre seu chamado vocacional. O senhor ama as vocações, e como isso é bonito. Acho que o senhor vai acabar sendo chamado de Dom Monsenhor José Maria”, disse ele, brincando com carinho.
Um dos momentos mais emocionantes da celebração foi a presença de Dona Margarida, mãe de Dom José Maria, que acompanhou tudo de perto. Ela estava cercada por mais de 100 fiéis vindos de Nossa Senhora dos Remédios (MG), cidade natal do novo Bispo. O grupo trouxe consigo a imagem da padroeira da cidade, pedindo sua intercessão pelo querido filho.
Entenda o rito da ordenação episcopal
A ordenação de um Bispo é um dos mais belos e significativos ritos da Igreja Católica. Segundo a normativa da Santa Sé, a cerimônia acontece após a leitura do Evangelho e do mandato pontifício — a carta oficial do Papa Francisco que nomeia o novo Bispo.
A parte central do rito é a imposição das mãos sobre o ordenando, feita pelo Bispo principal e pelos demais Bispos presentes, seguida pela oração de ordenação, momento em que se pede ao Espírito Santo que conceda ao eleito os dons necessários para sua missão. Em seguida, são entregues os símbolos episcopais: o anel, que representa a fidelidade à Igreja; a mitra, que simboliza o chamado à santidade; e o báculo, sinal do cuidado pastoral.
Um ministério guiado pelo serviço
Após receber a ordenação, Dom José Maria expressou sua profunda gratidão a Deus, ao Papa Francisco e a todos os que fizeram parte de sua caminhada. Com humildade e emoção, iniciou sua nova missão como Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
A Província Eclesiástica de Niterói
A Diocese de Petrópolis, onde ocorreu a celebração, pertence à Província Eclesiástica de Niterói, criada em 1960. Essa província é formada por uma Arquidiocese, três Dioceses e uma Administração Apostólica Pessoal: a Arquidiocese de Niterói (erigida como Diocese em 1892 e elevada à Arquidiocese em 1960), a Diocese de Campos (1922), a Diocese de Petrópolis (1946), a Diocese de Nova Friburgo (1960) e a Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (2002). O Arcebispo de Niterói, Dom José Francisco, é o Metropolita responsável por animar e promover a comunhão entre essas Igrejas Particulares.
Com informações e fotos: Adielson Agrelos