Aos poucos, a cidade já se enfeita e um clima de festas nos invade, para garantir que o ano, com todas as suas mazelas, apuros e incertezas, parece caminhar certeiro para se encerrar, se possível, feliz. Afinal, é isso que queremos! É para isso que vivemos!
Um tom de “ter valido a pena” nos garante que o bem irá prevalecer sobre as outras experiências, não importa quão pesadas tenham sido. E, assim, insuflamos ar novo, enchemos os pulmões de certezas e caminhamos, sempre à frente. Ter valido a pena faz tudo parecer diferente e ficar bom!
Então, toda vez que dezembro se aproxima, começamos a contagem dos dias que nos levarão ao encontro das antigas certezas que alimentaram Maria e José. Ela grávida, ele jovem – inseguros – porém, enfrentando estrada, e portadores de uma promessa que não podia estacionar.
Para o nosso bem e pelo nosso bem, eles seguiram firmes. Não havia garantias, mas a garantia estava com eles.
É assim que o Natal nos chega, chamando-nos a ser portadores de promessas e certezas. É preciso seguir em frente, para encontrar as forças que nos sustentam.
Até onde a vista alcança, desde aquele casal, nada mudou tanto assim!
Naquele tempo, Roma reinava: um império recém instaurado que se estendia até onde vista alguma alcança. Roma mantinha a paz de forma duvidosa, porque a paz, afinal, permitia o comércio e o intercâmbio. Nada interessava ao poder romano, senão que os impostos fossem pagos e as agitações contidas. Se perguntassem aos habitantes do Império se eles aceitavam os métodos oficiais de manutenção do poder, teriam respondido, com o decoro do medo, que não!
E foi nesse contexto, que um Menino nasceu. Veio trazido por mão que queria ter o gosto de ver uma nova era se implantando! E foi assim que tudo começou!
Será que podemos, nós também, recomeçar?
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