O combate ao coronavírus tem estimulado empatia e atividades, para ajudar a quem, nesse momento, enfrenta as consequências do isolamento social. São muitas as ações de voluntários, que dão exemplo de solidariedade em várias partes do país: esses gestos de amparo vêm fazendo toda a diferença para uma grande parcela da população.
São muitos os casos. Cito apenas alguns deles.
Como a primeira das recomendações é evitar sair de casa, um médico se colocou à disposição para fazer atendimentos emergenciais gratuitos. Com um aviso no elevador de seu prédio, disponibilizou-se a avaliar, presencialmente, os pacientes, renovar receitas de remédios e orientar, por interfone, sobre os sintomas da Covid-19.
Dois restaurantes do Recife se revezam, no fornecimento gratuito de almoço para os profissionais do Hospital Oswaldo Cruz, referência no tratamento do coronavírus no Estado. Aproximadamente, 25 pessoas recebem, diariamente, uma refeição, sempre acompanhada de um bilhete de agradecimento à dedicação, no combate à Covid-19.
Pensando na falta de praticar exercícios físicos, um grupo de profissionais de educação física lançou um programa gratuito, no qual são dadas instruções para quem queira praticar os exercícios corretamente, dentro de casa.
Soube também, de uma quitanda, que vem fazendo sua parte: o estabelecimento coordena uma rede de doações de cestas básicas para abrigos de idosos e crianças. Sabemos que muitas de nossas paróquias e instituições estão se dedicando no esforço de socorrer os famintos e necessitados. Também perto de nós, a solidariedade existe.
São apenas alguns exemplos; a ideia é expandir essa rede de solidariedade.
A necessidade abole as leis, só não dispensa o amor. Um vírus perturbador pode e deve ser controlado com ações de saúde, saneamento básico e vacinas, mas, sobretudo, com a criatividade do amor ao próximo: esse será um dos grandes aprendizados deste momento.
Todos podemos. Basta começar!
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