Quando criança aprendemos as estórias sobre os eventos religiosos, do jeito como as pessoas da época conseguiram transmitir. Elas também não haviam aprendido direito.
Aprendemos que havia um homem gordo que voava com renas e descia por chaminés, e havia um coelhinho que distribuía ovos e chocolates. Quando “adultizamos”, descobrimos que tais estórias eram meigas, mas não exatamente verdadeiras.
Todas estavam entrelaçadas com feriados religiosos, todas davam espanto e eram incríveis! Isto é especialmente verdade em relação à Páscoa, quando Jesus fisicamente ressuscitou três dias depois de morrer da pior das mortes. Esta é provavelmente a estória mais ousada dentre todas. Será verdade? Será credível? Existirá alguma evidência para substanciar tal afirmação?
Onde estaria a verdade?
Talvez sejam questões difíceis para resolver, mas com certeza são questões que merecem o nosso pensamento maduro pois tocam diretamente na construção do que e de quem nós somos e da finitude da nossa vida. Afinal, o mais esperto, o mais forte, o mais poderoso de nós, também morrerá, e morrerá só: ninguém vive nossa vida, ninguém morre nossa morte. Tudo isso é verdade, também, para mim e você. Se houvesse alguém que vencesse a morte, deveríamos ter interesse nisso.
Deixem-me partilhar o que eu descobri ao estudar este assunto.
Talvez a melhor maneira de abordar este problema seja considerar cada alternativa e ver qual delas faz sentido – sem prejulgar qualquer explanação. O fato de que Jesus morreu de morte hedionda, em público, e que isso alterou o caminho da história é óbvio. Nem é preciso visitar a Bíblia para verificar a solidez dessa afirmação. Há várias referências a Jesus em histórias seculares de como ele impactou o mundo durante os seus dias.
Na semana que vem, eu continuo, mas quero desejar-lhes uma abençoada Páscoa com Jesus Ressuscitado!
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