Só existem duas ou três histórias humanas diferentes, que se repetem, furiosamente, como se nunca tivessem acontecido antes. Li isso, certa vez, e nunca mais me esqueci.
Nestes meses de inícios, queria me juntar a vocês na descoberta de nossas desconhecidas facetas humanas, daquilo que nos faz humanos, tanto, que até nos espantamos quando uma delas cruza o nosso caminho.
Antes dos 18 anos, a gente diz: Tenho de me afastar de meus pais. Em geral, naquela época, ainda estávamos presos à segurança das nossas famílias. Mesmo quando estudamos ou trabalhamos em outra cidade, sentimos que nossa autonomia está sujeita à erosão, o tempo todo. Sempre precisamos voltar… pra casa.
Aos 20 anos, começamos a derrubar essas pontes.
A universidade, o serviço militar, cursos e estadias fora do ambiente são os meios habituais que a sociedade nos oferece para as primeiras idas e vindas, entre a família e um mundo novo. Na tentativa de separar a nossa visão do mundo da visão de mundo de nossos pais, a gente diz: Sei exatamente o que quero! E fica à espreita de qualquer convicção que possa chamar de nossa. No processo de pôr à prova essas convicções, fomos arrastados para modismos, sobretudo, quando eles são diferentes daquilo em que apostaram os nossos pais.
Quaisquer que sejam as novidades que encontremos no mundo, na verdade, somos apenas crianças ainda incapazes de tomar conta de nossas vidas. Claro que encobrimos esse medo com atos de desafio e de dissimulada confiança. Na busca de aliados que substituam nossos pais, voltamo-nos para quem esteja do lado: serão nossos cúmplices na grande descoberta.
Mas isso não dura muito tempo. Se eles divergirem dos nossos ideais titubeantes, passam a ser vistos como traidores. Dessa forma, retornos à família são comuns entre a idade de 18 e 25 anos.
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