O Instituto Irmãs Oblatas do Cenáculo convida todos os fiéis da Arquidiocese de Niterói para a Missa em Ação de Graças pela canonização de Santa Elena Guerra, Apóstola do Espírito Santo. A celebração acontecerá na terça-feira, 5 de novembro, na Casa Mãe, em Rio Bonito.
Será uma noite para louvar a Deus pela canonização da Santa e por sua intercessão, além de, unidos, suplicarmos ao Pai que derrame sobre todos o Seu Espírito, para renovar o mundo!
A programação terá início com a oração do Rosário do Espírito Santo, às 18h. Às 19h, será celebrada a Santa Missa pelo Arcebispo Metropolitano de Niterói, Dom José Francisco Rezende Dias. Após a celebração, haverá cantina.
O Instituto Irmãs Oblatas está localizado no Sítio Sagrada Família, Estrada Três Coqueiros, Rio Bonito, RJ.
Vale a pena conhecer a fundo a vida da Beata Elena Guerra
Originária de Lucca, que viveu no século XIX, a Beata Elena Guerra foi canonizada pelo Papa Francisco na manhã do dia 20 de outubro. Uma santa profeta, que fez do amor ao Espírito Santo a sua razão de ser.
“Apóstola da devoção ao Espírito”, definiu-a São João XXIII na homilia da beatificação de 26 de abril de 1959. Mulher santa, mas também culta, aprendeu sozinha o latim para poder ler os Padres da Igreja. Escreveu treze cartas ao Papa Leão XIII. O resultado foram três documentos sobre o Espírito Santo: o breve Provida matris caritate de 5 de maio de 1895, a Encíclica Divinum illud munus de 9 de maio de 1897 e a Exortação Ad fovendum in christiano populo de 1902. Estes documentos representam um momento cardeal no desenvolvimento da Doutrina católica sobre o Espírito Santo.
Nascida em Lucca, em 23 de junho de 1835, viveu uma infância fecunda em família nobre, mas conhecida pela integridade moral e religiosa. Dos três filhos, duas irmãs mais novas morreram cedo, enquanto o irmão mais velho, Almerigo, tornou-se cônego. Como menina de boa família, em um contexto que negava às filhas mulheres a oportunidade de estudar, Elena escapou, no entanto, ao seu destino plácido e certo, estudando nos livros do irmão, à noite, furtivamente, usando cascas de nozes como lanterna.
Mas a sua necessidade de emancipação tornou-se imediatamente uma vocação, “a chama que me devora para a glória de Deus e a salvação das almas” que sentiu muito forte no seu coração depois da Confirmação e da Primeira Comunhão. Fundadora da Congregação das Oblatas do Espírito Santo, faleceu em 11 de abril de 1914, Sábado Santo.
Fonte: Vatican News