Hoje, 10 de agosto, a Igreja celebra o Dia do Diácono, em homenagem a São Lourenço, diácono e mártir, patrono dos diáconos. De São Lourenço recordamos seu testemunho sobre os “bens” da Igreja: “A riqueza da Igreja são os pobres!” O diácono é chamado a uma vocação ministerial para o serviço.
O termo “diaconia” expressa a essência do diaconato, que é o serviço, configurando-se ao Cristo Servo, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos (Mc 10,45). O ministério diaconal manifesta-se em três dimensões: o serviço da Palavra de Deus, o serviço da Caridade e o serviço da Liturgia.
O Diaconato é um sacramento de caridade para com os pobres e excluídos no sentido amplo. O diácono não é ordenado para si mesmo, nem para se colocar acima dos leigos, nem para desempenhar funções diferentes das dos presbíteros e bispos. Sua missão é revelar, por meio de sua vida e testemunho, uma dimensão especial da diaconia (serviço), do sacerdócio e do mistério de Cristo, ajudando a construir um mundo mais próximo do Projeto de Deus.
O Concílio Vaticano II, ao restaurar o diaconato, lembra: “Dedicados aos ofícios da caridade e da administração, lembrem-se os diáconos do conselho do bem-aventurado Policarpo: ‘Misericordiosos e diligentes, procedam em harmonia com a verdade do Senhor, que se fez servidor de todos’” (LG 29).
A graça sacramental recebida no dia da ordenação diaconal confere aos ordenados a força necessária para servir o Povo de Deus na diaconia da Liturgia, da Palavra e da Caridade, em comunhão com o Bispo e seu presbitério (CIC 1588). O diácono assiste e serve os bispos e presbíteros que presidem cada liturgia, vigia sobre a doutrina e guia o Povo de Deus.
Assim, a identidade e a missão dos diáconos na Igreja são ser sinal de Cristo Servo e animadores da diaconia da Igreja, promovendo a vocação ao serviço em cada comunidade eclesial e entre cada cristão. Parabéns aos diáconos de todo o mundo.