O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza, nesta semana, a sua 113ª reunião. De hoje, 18, até quinta-feira, 20, os bispos vão tratar de temas relacionados à missão da Conferência Episcopal, como os estudos das análises de conjuntura eclesial e social e a preparação das Campanhas para a Evangelização e da Fraternidade. Nesta reunião, será dedicado um momento para tratar da atuação da Igreja no Rio Grande do Sul, após a chuvas e enchentes que afetaram o estado.
Durante a reunião, estarão presentes na sede da CNBB os membros da Presidência, os presidentes das Comissões Episcopais e os bispos eleitos para representar cada Conselho Episcopal Regional (Conser). Também participam do encontro assessores das Comissões Episcopais e representantes de pastorais e organismos da Igreja Católica no Brasil.
Na pauta dos trabalhos desses dias, a avaliação da 61ª Assembleia Geral da CNBB; a apresentação e discussão das análises de conjutura social e eclesial; encaminhamentos sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora e sobre a celebração do Jubileu de 2025.
O grupo também vai fazer definições sobre as campanha da Fraternidade e da Evangelização. A previsão, inclusive, é que seja escolhida a identidade visual da Campanha da Fraternidade 2025, conforme o calendário do edital.
Rio Grande do Sul
A reflexão sobre a situação no Rio Grande do Sul, durante a reunião do Conselho Permanente, será a partir da gestão emergencial em calamidades climáticas. Os bispos vão tratar da atuação da Igreja frente à emergência socioambiental no Sul do país, atingido por chuvas e enchentes que afetaram mais de 90% do estado, e as formas de apoio que podem ser oferecidas pela Igreja.
De acordo com o último boletim da Defesa Civil, 478 municípios foram afetadospelas chuvas enchentes e são 10,7 mil pessoas que estão em abrigos; 422,7 mil desalojados; num total de 2.398.255 de pessoas atingidas. Mais de 170 mortes foram confirmadas até o momento.
Uma das iniciativas da Igreja no Brasil diante dessa realidade é a campanha “É tempo de cuidar do RS”, que tem mobilizado diversos grupos que atuam na Igreja em prol de iniciativas de oração, solidariedade e informação, de modo a gerar esperança para o povo gaúcho.
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