São João Batista, rogai por nós

Hoje dia 29 de agosto, celebramos o Martírio de São João Batista, padroeiro da Arquidiocese de Niterói. João Batista é o único Santo que durante o ano litúrgico é celebrado no seu nascimento e na sua morte, respectivamente dia 24 de junho e 29 de agosto.

A Arquidiocese de Niterói está construindo uma Nova Catedral em honra a São João Batista, obra idealizada por Oscar Niemeyer, na Avenida Plinio Leite, s/nº, Caminho Niemeyer, Centro, Niterói. Atualmente está sendo executada a etapa 6 A1.

A Nova Catedral foi projetada para acolher 5 mil pessoas, em seu interior. A arquitetura é composta por uma cúpula de 60 metros de diâmetro e suspensa por três arcos de 65 metros de altura. A Nova Catedral São João Batista está situada às margens da Baía de Guanabara, num local privilegiado pela natureza.

A obra está sendo feita através de doações de fiéis e empresários, que já contribuem para essa bela edificação. As mobilizações estão em andamento em todas as cidades que fazem parte do território episcopal da Arquidiocese de Niterói. Para contribuir, basta ligar para 3602-1700, acessar o site novacatedral.com ou dirigir-se à secretaria de uma Paróquia da Arquidiocese.

Ação em Prol da Nova Catedral

As paróquias e comunidades da Arquidiocese de Niterói, estão com as cartelas da ação em Prol da construção da Nova Catedral São João Batista, “Uma obra de Fé”. Desta vez, o ganhador será contemplado com um Fiat Grand Siena 2021/2021, e cada número tem o custo de 10 reais.

Adquira seu número agora mesmo, numa paróquia perto de você. O sorteio será no dia 22 de outubro de 2022, dia de São João Paulo II, pela Loteria Federal.

O Martírio de São João Batista

A Memória do martírio de São João Batista, que o rei Herodes Antipas fez prisioneiro na fortaleza de Maqueronte, na atual Jordânia, e na festa do seu aniversário, a pedido da filha de Herodíades, mandou degolar. Deste modo, o precursor do Senhor, como luz que arde e ilumina, deu testemunho da verdade, tanto na morte como na vida.

A passagem do Evangelho de São Marcos que nos recorda o martírio de São João Batista diz: “Imediatamente, mandou um carrasco cortar e trazer a cabeça de João. O carrasco foi e, lá na prisão, cortou-lhe a cabeça, trouxe-a num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João ficaram sabendo, vieram e pegaram o corpo dele e o puseram numa sepultura” (Mac 6, 27-29).

João Batista é o único Santo que durante o ano litúrgico é celebrado no seu nascimento e na sua morte, respectivamente dia 24 de junho e 29 de agosto. João é primo de Jesus, concebido por Zacarias e Isabel quando já eram idosos, ambos descendentes de famílias sacerdotais. O seu nascimento é colocado cerca de seis meses antes do de Cristo, de acordo com o episódio evangélico da Visitação de Maria a Isabel. Enquanto que a data da morte ocorreu entre os anos 31 e 32, e remonta à dedicação de uma pequena basílica do século V no local do seu sepulcro.

Último profeta e primeiro apóstolo

Depois da juventude, João retirou-se em uma vida ascética no deserto. Andava com vestes de pele de camelo e se alimentava apenas de gafanhotos e mel silvestre. Perto do ano 28-29, durante o império de Tibério, iniciou sua vida pública e sua pregação, deslocando-se para as margens do rio Jordão. Começam a chamá-lo de Messias, mas ele adverte: O Messias já está entre eles e enquanto que ele, João, batiza com a água, Ele batizará com o Espírito Santo e fogo. João é apenas o Precursor de alguém que ele considera muito superior a si. Um dia este alguém, Jesus, apresenta-se a ele no Jordão para ser batizado. Inicialmente João recusa, mas depois obedece, porque ele, além de ser o último grande profeta do Antigo Testamento, é o primeiro apóstolo de Jesus que o seguirá até a morte, prefigurando com o próprio sofrimento e o próprio martírio, a Paixão de Jesus.

Uma lâmpada que arde e ilumina

João não é suave nas suas palavras. Tem recado para todos. Acusa os fariseus considerano-os hipócritas, além disso é repudiado pelos sacerdotes, porque com o seu batismo perdoa os pecados, tornando inúteis os sacrifícios para remissão que na época eram feitos no Templo.

Portanto é obvio que critique também a conduta do rei de Israel, Herodes Antipas, filho do Herodes autor do massacre dos inocentes, que mora com a esposa do irmão Felipe, Herodíades. Herodes, aprisiona João na fortaleza de Maqueronte, atual Jordânia, mas não o odeia: conversam muito e são discursos que o perturbam. Também teme que a sua morte possa causar uma rebelião no povo.

Na festa de aniversário de Herodes, a filha de Herondíades, Salomé, faz uma dança em honra do rei que fica fascinado e lhe concede como presente qualquer desejo seu, mesmo a metade do reino. Salomé, depois de falar com a mãe, pede a cabeça de João Batista. Herodes vacila, mas não pode recusar, pois tinha feito uma promessa. Assim João Batista morre, como mártir. Não um mártir da fé – porque não lhe foi pedido que a negasse – mas um mártir da verdade. Seja porque jamais a deixou de defendê-la, seja porque pela Verdade que é Jesus, ele viveu e morreu.

São João Batista, rogai por nós!

Por João Dias
Fotos e artes: Thiago Maia – Arquivo

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