A partir desta quarta-feira (06/07), o texto oficial da nova Constituição Apostólica Praedicate Evangelium sobre a Cúria Romana e seu serviço à Igreja e ao mundo está disponível em cinco idiomas. Além do italiano, no vatican.va agora também há traduções em inglês, espanhol, português e árabe. Nas próximas semanas estarão disponíveis os textos em francês, alemão e polonês.
Com seus 250 artigos, fruto de um longo percurso de escuta que começou com as Congregações Gerais que antecederam o Conclave de 2013 e prosseguiu sob a orientação do Papa no Conselho de Cardeais, com várias contribuições das Igrejas de todo o mundo, a nova Constituição foi promulgada em 19 de março passado, Solenidade de São José, e entrou em vigor no dia da Solenidade de Pentecostes, 5 de junho. O documento, que substitui a “Pastor bonus” de João Paulo II de 1988, sistematiza um processo de reforma da Cúria Romana que já foi quase inteiramente concluído nestes nove anos de pontificado de Francisco.
A nova Constituição confere uma estrutura mais missionária à Cúria para que esteja cada vez mais a serviço das Igrejas particulares e da evangelização. “A Cúria Romana”, afirma o texto, “não se coloca entre o Papa e os Bispos, mas coloca-se a serviço de ambos, segundo as modalidades próprias da natureza de cada um”. Outro ponto significativo diz respeito à espiritualidade: “Também os membros da Cúria”, sublinha-se, são “discípulos missionários”. A sinodalidade é evidenciada como modalidade de trabalho para a Cúria. Fundamental, entre os princípios gerais, é a especificação de que todos, portanto também os fiéis leigos e leigas, podem ser nomeados para funções de governo da Cúria Romana, em virtude da potestade vicária do Sucessor de Pedro. Por fim, destaca-se a paridade jurídica entre a Secretaria de Estado, também conhecida como Secretaria papal, os dezesseis Dicastérios e os vários Organismos.
Íntegra com arte Vatican News