Para preparar o Natal, temos falado dos símbolos que povoaram a nossa imaginação desde a infância.
AS BOLAS DE NATAL simbolizam os frutos abundantes das árvores. Inicialmente as frutas serviam de decoração e eram comidas pelas crianças. Conforme uma lenda, num determinado ano não houve frutas e um artesão fez bolas de vidro para as imitar. Em decorrência da beleza da sua arte, as bolas acabaram se tornando uma tradição no Natal.
A figura do PAPAI NOEL nasce de um bispo chamado Nicolau e dos seus gestos de bondade. Segundo a lenda, ele lançava moedas de ouro nas chaminés das casas dos mais necessitados na Turquia, tendo sido reconhecido pela igreja como santo.
A representação moderna do Papai Noel surgiu nos EUA. Santa Claus, que é como as crianças deveriam pronunciar Saint Nicolaus, ganhou a aparência de um velhinho com barba e roupa vermelha, deslocando-se pelas chaminés com o seu trenó.
A COROA DO ADVENTO é uma guirlanda com quatro velas, uma para cada semana antes do Natal. Ela simboliza a espera do Senhor que vem. Mais do que um objeto de decoração, a coroa do Advento é um anúncio do Natal. O seu formato e as suas folhas verdes simbolizam eternidade e esperança. A origem da guirlanda remonta ao ano 1839.
As GUIRLANDAS surgiram entre os romanos da Roma antiga, como sinal de boas-vindas a quem os visitasse. Por isso, é tradição pendurá-las na porta principal das casas. Inicialmente, um símbolo pagão, a guirlanda passou a ser utilizada pelos cristãos como boas-vindas ao Menino que nos vem.
OS CARTÕES DE NATAL representam alegria e partilha, inerentes ao momento. O primeiro cartão de Natal foi feito pelo pintor John Callcott Horsley a pedido de Sir Henry Cole, um funcionário público inglês muito ocupado para escrever cartas com desejos de boas festas.
Esses símbolos nos inspirem a acolher Jesus no Natal.
+ José Francisco Rezende Dias
Arcebispo Metropolitano de NiteróiArtigo publicado nos jornais O Fluminense e A Tribuna – 16 de dezembro 2020
