Na semana passada, falei dos símbolos do Natal e havia dito que todos têm um significado demonstrado ou escondido. E falei da Estrela, dos Sinos e das Velas.
Hoje, quero continuar evocando outros símbolos e seus significados.
O PRESÉPIO – Representa o cenário onde o grande Plano de Deus se desenrolou. Reza a tradição que o primeiro presépio foi montado na Itália, em 1223, por São Francisco de Assis. Inicialmente era feito apenas nas igrejas; com o tempo sua montagem nas casas se tornou tradição.
Além da Sagrada Família, também aparecem os animais do estábulo, o Anjo, que anunciou ao mundo o grande acontecimento; a Estrela de Belém, que indicou o caminho para os reis magos; os três reis; os pastores e suas ovelhas. Por tradição, costuma ser desmontado no dia 6 de janeiro, quando se celebra o encontro do Menino pelos reis.
O ANJO – Os Anjos são mensageiros que simbolizam o anúncio do nascimento de Jesus, por isso, eles são tão importantes nas ornamentações de Natal. Como Gabriel, eles exerceram o papel de mensageiros de Deus para anunciar ao povo a grande Boa-nova do nascimento de Jesus. Eles são os maiores portadores da alegria desse momento da História da Salvação e uma das grandes figuras do presépio.
A ÁRVORE – simboliza a vida e a esperança.
Antes do Cristianismo, as árvores já costumavam ser enfeitadas com o propósito de comemorar a chegada do inverno. Segundo consta, a primeira árvore de Natal surgiu no norte da Europa no século XVI. No século XIX, já havia se espalhado pelo mundo.
E por que o pinheiro? O pinheiro é a única árvore que consegue manter suas folhas no frio intenso: é a vida e a esperança em seu ponto mais alto. Cada enfeite representa algo. As luzes representam as estrelas, e a estrela no topo da árvore representa a Estrela de Belém.
+ José Francisco Rezende Dias
Arcebispo Metropolitano de Niterói
Artigo publicado nos jornais O Fluminense e A Tribuna – 02 de dezembro 2020