“Outubro Rosa” é uma campanha anual realizada no mundo todo, neste mês de outubro, com a intenção de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. Previamente diagnosticada, a maioria desses cânceres pode ser evitada, contornada e remida.
Tudo começou em 1990, em Nova Iorque, num evento chamado “Corrida pela cura”, que cresceu, até outubro ser instituído como o mês de conscientização nacional nos Estados Unidos, e se espalhar para o resto do mundo.
A primeira ação no Brasil aconteceu em 2002, no parque Ibirapuera, em São Paulo, quando o obelisco foi iluminado de cor-de-rosa. A partir de 2008, iniciativas assim se tornaram frequentes. Diversas entidades relacionadas ao câncer passaram a iluminar prédios e monumentos, transmitindo a mensagem de que a prevenção é possível e necessária.
Essa mobilização visa disseminar dados preventivos e ressaltar a importância de lutar por direitos como o atendimento médico, suporte emocional e de garantir um tratamento de qualidade. Nos grandes centros brasileiros, essas informações são quase desnecessárias, mas na imensa periferia de um país periférico podem auxiliar na manutenção de muitas vidas e de muitas famílias.
O CA de mama, um dos tipos mais comuns, segundo o Instituto Nacional do Câncer, é um tumor maligno que ataca o tecido mamário. Seu grande trunfo é que, nos estágios iniciais, ele é assintomático. Por isso, a necessidade do diagnóstico precoce: só assim é possível aumentar significantemente as chances de cura. A mamografia é o principal método para o rastreamento da doença.
Só quem perdeu a saúde sabe o quanto perdeu. Por isso, é imprescindível que as pessoas e as instituições se mobilizem. Outubro Rosa não é um luxo: conscientizar é uma necessidade que chega com urgência, e para todos.
+ Dom José Francisco
Arcebispo Metropolitano de Niterói
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